Introdução
No final de semana entre os dias 21/03 e 23/03, o Brasil recebeu o seu primeiro grande evento competitivo do Flesh and Blood: o World Tour São Paulo (ou Calling São Paulo), e eu estive lá para acompanhar de perto como foi esse evento!
Por isso, hoje venho compartilhar um pouco da minha experiência e o que esperar para os próximos eventos e as próximas temporadas competitivas.
O que é um Calling?
O Flesh and Blood possui diversos tipos de eventos competitivos e cada um deles possui seu nível de competitividade. Eles vão desde o Armory semanal de uma loja (que são mais casuais) até o Mundial (o maior nível competitivo do jogo).
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Apesar de um TOP 8 idêntico ao Calling, alguns heróis chamam a atenção aqui. Vynnset, Dash I/O, Jarl e Dorinthea foram os destaques como decks diferentes.
Com uma final entre Jarl (pilotado por João Foltran) e Aurora (pilotado por João Zeni), o Guardian levou vantagem e venceu o torneio. Parabéns, João Foltran pela vitória e pela excelente escolha de deck como “counter” em um meta cheio de Auroras!
Conclusão do meta e o que esperar para o Pro Quest e Pro Tour
Apesar do Calling São Paulo não ser o único evento competitivo desta temporada, seu alto nível competitivo nos mostra um “termômetro” de como está o metagame e o que esperar para os próximos eventos mais próximos: o Pro Tour London e a temporada do Pro Quest Singapore.
Aurora à frente do meta

Após Viserai, Rune Blood ascender ao Living Legend, muitos jogadores acreditaram que Aurora, Shooting Star ocuparia a cadeira de melhor deck. E eles estavam certos.

Com mãos consistentes e diversos ataques chatos de se bloquear, a Runeblade tem absolutamente tudo que um deck agressivo deseja: facilidade em passar dano, maneiras consistentes de se obter go again, ferramentas anti-fadiga e uma excelente bloqueadora quando necessita bloquear.
Com interações fortes como Sigil of Suffering (1) com Channel Lightning Valley, sua especialização Arc Lightning e o suporte do Armory Deck, Aurora tem absolutamente tudo para seguir como o melhor deck do Classic Constructed. Porém, com grandes poderes vem diversos pontos de Living Legend, e podemos ver sua rápida ascensão ao status - podendo até atingi-lo antes mesmo dos nacionais.
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Decks agressivos tentam correr atrás

Aurora é claramente o melhor deck agressivo do formato, mas alguns outros aggros estão tentando ocupar seus lugares no meta. Cindra, Dracai of Retribution foi a grande promessa como “melhor deck” após sua estreia em The Hunted, no entanto, parece que os jogadores aprenderam a jogar contra a Ninja e, consequentemente, ela acabou caindo nas representações.

Além disso, Cindra é muito mais sensível a disrupções do que Aurora, fazendo-a sofrer em um meta que está tentando frear esses decks agressivos.

Dash I/O, por outro lado, é um dos poucos decks que consegue ser mais agressivos que Aurora, fazendo dela uma excelente opção para quem quer jogar contra o meta - mas sua fragilidade em consistência de deck e disrupções podem tornar a Mechanologist uma opção cuidadosa para se considerar.
Nuu é a resposta

Part the Mistveil ainda mostra sua força no meta e está bem presente. Zen, Tamer of Purpose está à beira de atingir o status de Living Legend e Enigma, Ledger of Ancestry é uma excelente opção com diversas cartas boas contra Aurora, como Phantasmaclasm - mas em um meta tão agressivo, Nuu, Alluring Desire é a resposta certeira.

Sendo uma das heroínas mais disruptivas do formato, Nuu pode apresentar ameaças reais contra os decks mais agressivos, tirando cartas da mão e do deck do oponente. Bonds of Agony, Persuasive Prognosis, Just a Nick e Siren’s Call são algumas das vastas opções que a Assassin possui para combater esse meta.
E o que você achou do Calling São Paulo? Pretende jogar o próximo? Que eventos paralelos você gostaria de jogar?
Obrigado por ler até aqui e até a próxima.
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