Flesh and Blood

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Deck Tech Living Legend: Briar, Warden of Thorns

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No artigo de hoje, vamos analisar um deck que vem ganhando destaque no formato Living Legend após um recente suporte: Briar. Vamos olhar seu deck, sua estratégia e como combater o formato com suas vastas opções de cartas!

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revisado por Tabata Marques

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Indice

  1. > Briar e sua história
  2. > Vantagens e desvantagens
  3. > O Deck
    1. Non-Attack Actions
    2. Attack Actions
    3. Equipments
  4. > Plano de sideboard
  5. > Conclusão

O Classic Constructed hoje é o formato mais jogado de Flesh and Blood e é o principal foco das atenções. Porém, um outro formato às vezes ganha destaque competitivo em torneios como Battle Hardened, Skirmish e até mesmo Calling: o Living Legend.

Conhecido como o “Legacy” do Flesh and Blood, o Living Legend permite jogar com qualquer herói que já passou pelo jogo, com uma lista sem cartas banidas (com exceção de Kraken’s Aethervein) e apenas cartas restritas — ou seja, você só pode utilizar uma cópia dessa carta no seu deck. E um desses heróis que recebeu um belo suporte recentemente e está começando a se destacar no formato é Briar, Warden of Thorns.

Vamos então analisar um dos meus decks favoritos do formato e também um dos melhores Runeblades que o jogo já presenciou!

Briar e sua história

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De volta à Tales of Aria, Briar, Warden of Thorns foi a terceira Runeblade a estrear no jogo. Na época, Chane, Bound by Shadow era considerado um dos melhores decks do formato, ao lado de Prism, Sculptor of Arc Light. No entanto, o herói Shadow sofreu com o banimento de Seeds of Agony (1), e Briar acabou ocupando seu lugar como o melhor deck agressivo.

Mas Tales of Aria foi uma coleção fora da curva. Além do pré-banimento de Duskblade, Briar era completamente fora do padrão. Cartas como Ball Lightning (1), Plunder Run (1), sua Signature Weapon Rosetta Thorn e sua habilidade extremamente defensiva com Embodiment of Earth a tornaram uma verdadeira ameaça no Classic Constructed.

Após uma atualização pesada na lista de banidas e uma errata que mirava justamente na heroína, Chane voltou a ocupar o posto de melhor deck agressivo. Ainda assim, Briar continuou sendo uma escolha totalmente viável — e assim foi, somando pontos pouco a pouco até atingir o status de Living Legend em 2023.

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Vantagens e desvantagens

Briar é um dos melhores decks agressivos da história do Flesh and Blood, e com a adição de Rosetta, diversas cartas ajudaram o deck a ganhar mais consistência e variedade na forma de jogar com a heroína.

Pros:

- Um deck agressivo consistente;

- Possui um dos melhores conjuntos de Equipment do jogo;

- Pode ser extremamente defensivo.

Cons:

- É frágil contra disrupções ou efeitos de taxação, como Frostbite;

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- Apesar de consistente, ainda pode ter mãos que não fazem nada.

O Deck

Briar possui diversos estilos de deck: uma versão de fadiga com Crown of Seeds, uma lista baseada em Ball Lightning (1) com o combo de Sting of Sorcery e até mesmo uma versão que busca abusar de Bloodsheath Skeleta.

No entanto, a versão que veremos hoje é a que considero mais consistente e que aproveita da melhor forma a habilidade da heroína: a versão de Channel Mount Heroic.

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O plano é simples: temos um deck agressivo que procura construir uma Combat Chain longa com diversos Attacks com go again ou aplicar uma Attack Action com poder elevado graças à quantidade de Non-Attack Actions do deck.

Como a força de Briar está nas Non-Attack Actions, vamos começar analisando essas cartas e, em seguida, passar para as Attack Actions e os Equipments.

Non-Attack Actions

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Não podemos começar a análise sem olhar para uma das cartas mais importantes do deck. Channel Mount Heroic gera um valor absurdo em um deck que procura realizar diversas Attack Actions no mesmo turno. Como a maioria dos nossos Attacks possui poder quatro, passamos a ameaçar sete de dano graças ao Channel. Se utilizarmos três Attacks, isso significa vinte e um de dano em um único turno.

Como se não bastasse, outra carta pode tornar as coisas ainda mais interessantes: Force of Nature.

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A especialização de Briar, Force of Nature, dá +1 de poder para a próxima Attack Action, mas esse não é o principal motivo para ela estar no deck.

Combinada ao Channel, essa carta transforma todos os nossos Attacks em Snatch (1), e nem preciso explicar o quão poderoso isso é. Essa interação não apenas força o oponente a bloquear todos os ataques como também recupera o ritmo da partida com tanto dano sendo ameaçado.

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Nimblism (1) e Plunder Run (1) ajudam a aumentar o poder do próximo Attack, mas Plunder Run (1) em especial ainda permite comprar uma carta quando um Attack causar dano (note que esse efeito não é para o próximo Attack, mas sim para a próxima vez que um Attack causar dano).

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Para quem joga com Aurora, Shooting Star, notará que algumas cartas de Rosetta fazem uma aparição aqui por também serem muito boas. Burn Up funciona como uma “Boom Grenade (1)” que ameaça mais dano, enquanto Skyward Serenade se converte em quatro de dano ao tutorar Skyzyk.

É importante salientar que, diferentemente de Aurora, Briar faz uso mais intenso dessas Non-Attack Actions tanto por sua habilidade de gerar Embodiment of Lightning quanto por permitir bloqueios melhores com Embodiment of Earth.

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As demais cartas azuis estão na lista por dois motivos: cumprir o requisito Earth Flow de Channel Mount Heroic e contribuir com a habilidade da heroína. Já falamos de Force of Nature, mas ela não é a única azul que gera valor na lista.

Anthem of Spring é excelente ao defender, gerando um Embodiment of Earth. Tome of Harvests ajuda a se livrar de um arsenal ruim ou de uma mão com muitas azuis, e Regrowth // Shock permite reutilizar um Attack do cemitério.

Atenção: se o oponente não tomar o dano arcano de Shock (o que será comum), você não poderá pegar nenhuma carta do cemitério. Portanto, fique atento se seu oponente possui Arcane Barrier.

Attack Actions

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Assim como Aurora, buscamos utilizar Attack Actions eficientes e com go again de alguma forma, e a habilidade de Briar também nos ajuda nesse sentido.

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Usamos as melhores cartas disponíveis para esse objetivo. A maioria possui go again natural (sempre ativo) ou condicional, mas de fácil ativação. Destaque para Ball Lightning (1), carta banida até hoje no Classic Constructed. Embora exista uma versão focada apenas nesse Attack, aqui utilizamos somente a vermelha, pois possui excelente sinergia com o deck e atende bem aos nossos requisitos.

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Arcanic Shockwave (1), Static Shock (1), Skyzyk e Snatch (1) são os únicos Attacks da lista sem go again. No entanto, esse problema é facilmente resolvido com a habilidade de Briar. Em turnos em que não conseguimos gerar Embodiment of Lightning, eles funcionam como excelentes finalizadores.

Equipments

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Não podemos falar dos Equipements sem começar por uma das grandes estrelas do deck.

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Rosetta Thorn é considerada uma das melhores armas da classe Runeblade, usada por quase todos os heróis no Living Legend. Além de causar quatro de dano por apenas um recurso — bem acima da média —, ela divide esse dano entre físico e arcano, dificultando a defesa completa por parte do oponente.

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No Living Legend ainda temos uma arma que nunca brilhou, pois foi banida antes mesmo de ver jogo no Classic Constructed. Duskblade pode não ser útil em partidas muito rápidas, mas é extremamente ameaçadora contra decks mais lentos, como Oldhim, Grandfather of Eternity, onde pode crescer infinitamente.

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Num deck dividido entre metade Attack Actions e metade Non-Attack Actions, Face Purgatory é excelente. Tirar uma carta da mão do oponente e repor uma da sua é suficiente para interromper um turno explosivo do adversário sem comprometer o seu próprio. Mesmo que o efeito não ative, o Blade Break 2 já é muito útil.

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O Chest varia bastante de jogador para jogador. Aqui usamos Dyadic Carapace em partidas onde o Temper 2 e Arcane Barrier 2 são importantes (como contra outros decks agressivos com efeitos on-hit, por exemplo Dash I/O, Dromai, Ash Artist, entre outros). Já Aether Ironweave é útil para atacar com Rosetta Thorn “de graça”.

Outros chests viáveis para o deck incluem Fyendal's Spring Tunic e Bloodsheath Skeleta.

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Briar não interage tanto com Runechant, mas Grasp of the Arknight ainda é uma staple da classe, tanto pelo excelente valor defensivo (Battleworn 2) quanto por ajudar a escoar cartas azuis da mão que não têm bom uso imediato.

Também é possível utilizar Vexing Quillhand junto com Bloodsheath Skeleta para um turno explosivo. Porém, como essa lista não foca em jogadas de “combo”, optamos por não incluí-la — ainda assim, é uma excelente opção budget para quem não possui a Grasp.

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Às vezes podemos comprar uma mão “travada”, sem nenhum go again. Nessas situações, Snapdragon Scalers pode nos salvar e permitir jogar toda a mão com tranquilidade. Assim como em Dromai, Ash Artist, Aurora, Shooting Star e Lexi, Livewire, esse Equipment é bastante útil aqui também.

Lightning Greaves pode parecer fora de lugar, já que quase não usamos Instants no deck (apenas uma, para ser exato), mas seu uso é bem específico: ser defensivo. Ajuda em situações semelhantes às do Dyadic Carapace e completa o Arcane Barrier 3 quando necessário, como contra Iyslander, Stormbind.

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Por fim, precisamos de ainda mais proteção contra dano arcano em certas partidas. Para isso, Spell Fray Tiara e Shock Charmers entram na lista, completando o Arcane Barrier 3 e Spellvoid 3.

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Plano de sideboard

Algumas cartas podem ser úteis contra decks específicos:

- Battlefront Bastion (1) e Condemn to Slaughter (3) contra Illusionists em geral;

- Sink Below (1) contra decks agressivos;

- Vaporize contra decks que enfraquecem ao perder auras, como Chane, Bound by Shadow ou no mirror.

Conclusão

Apesar de ainda não ser superior a Chane, Bound by Shadow e de apresentar fragilidades contra Bravo, Star of the Show, Briar vem ganhando cada vez mais espaço no formato por sua consistência e por executar turnos excelentes com Channel Mount Heroic. Então, se você quer se aventurar no formato e não sabe por onde começar, Briar pode ser uma excelente porta de entrada!

Obrigado por ler até aqui e até a próxima!

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